As opções do patoense de
comprar revistas, livros e jornais estão cada mais escassas. Não temos
sebos na cidade e em breve teremos apenas duas bancas de revistas: a
Catedral e a Distribuidoras Nóbrega. É muito pouco para uma cidade de
cem mil habitantes e que se orgulha de ser um centro regional de ensino
superior.
A
Banca Cultura, localizada no Edifício Estevam, está prestes a fechar
suas portas em definitivo, um prejuízo para os amantes da leitura, os
apreciadores de quadrinhos, as leitoras de revistas de celebridades,
enfim, para muita gente é uma pena perder um espaço que ao longo de
décadas serviu como referência de encontros para o papo sobre futebol e
política.
A
Banca Cultura é, ou era, de propriedade de Romildo Dutra, e já
funcionava como banca de revistas bem antes da construção do próprio
prédio onde ela ainda está instalada. O pai de Romildo Dutra, seu Manuel
Alves, instalou a banca nos anos sessenta e foi com o pai que Romildo
começou a trabalhar.
Desde
2011 Romildo Dutra se mudou para João Pessoa, onde é corretor de
imóveis agora. No seu lugar ficou o jovem João Edson Izidro, que é
assistente administrativo e está prestes a se mudar para São Paulo. “Já
estamos com poucas opções de revistas e livros, no fim desse mês a Banca
Cultura fecha as suas portas”, disse ele.
Muitos
patoenses esperam que o espaço continue a ser ocupado com o mesmo ramo
de atividade, mas até agora ninguém se dispôs a investir.
Wandecy Medeiros – wandecymedeiros@gmail.com
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