O protesto é contra a gestão da presidente Dilma Rousseff, que não estaria priorizando ações e recursos para a seca. As prefeituras fechariam suas portas por 15 dias, no protesto com o objetivo de chamar atenção do Governo Federal e exigir mais políticas públicas para o combate aos seus efeitos.
As assessorias de comunicação e secretárias municipais das cidade de João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Patos, Bayeux, Santa Rita e Guarabira confirmaram que estão com suas atividades em funcionamento normal. Entre as prefeituras que não paralisaram os serviços está a de Picuí, onde o prefeito da cidade é aliado ao presidente da Famup; Buba Germano governou Picuí por dois mandatos consecutivos, de 2004 a 2010.
Os assessores de comunicação informaram que as prefeituras apoiam o protesto, mas que seria inviável aderir a uma manifestação desse nível, devido ao porte da cidades. A paralisação, no entendimento dessas gestões, iria gerar muitos prejuízos à sociedade.
A proposta da Famup era para que apenas os serviços essenciais fossem mantidos. O protesto foi organizado de acordo com a orientação de presidentes das entidades municipalistas do Nordeste. A manifestação foi acordada no dia 30 de abril, durante reunião dos presidentes de entidades municipais realizada, em Maceió, capital de Alagoas.
Na tarde desta segunda-feira (13), gestores municipais paraibanos deverão fazer um ato contra a política adotada pelo Governo Federal em relação à seca e participarão de uma sessão especial na Assembleia Legislativa da Paraíba, às 15h, para discutir as dificuldades enfrentadas no período de estiagem. A sessão foi proposta pela deputada Gilma Germano (PPS) e ocorrerá no plenário José Mariz.
Segundo Buba Germano, alguns prefeitos paraibanos devem participar do protesto na ALPB . “Estamos cobrando uma maior atenção do governo federal sobre a questão da seca, que deixou um rastro de destruição sem comparação na história do Nordeste”, diz Buba Germano, presidente da Famup.
De acordo com a 'Carta do Nordeste', este ano mais de 1.400 municípios nordestinos decretaram Situação de Emergência. Isso totaliza 22% das cidades brasileiras. Quase 10 milhões de pessoas passam por problemas como a falta de água, a perda do rebanho e o desemprego.
Portal Correio
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