terça-feira, 16 de abril de 2013

Com 5% da capacidade, açude do Jatobá vive abandono por parte de autoridades

Com 5% da capacidade, açude de Patos  vive abandono por parte de autoridades
Quem bebe da água do Jatobá não esquece Patos”. Esse ditado popular mostra a grandiosidade e referência histórica que tem o açude do Jatobá para o povo da cidade. O Jatobá, que já foi o principal açude no abastecimento da cidade de Patos, teve sua construção em 1952 no governo de José Américo e sangrou pela primeira vez no dia 25 de março de 1960. Na época, o prefeito da cidade era Darcílio Wanderley que comemorou com os patoenses o momento de alegria.
O açude do Jatobá se encontra completamente abandonado pelas entidades públicas que o administram. Sendo a principal dessas entidades, o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca – DNOCS, órgão ligado ao Governo Federal.

A capacidade de armazenamento de água do açude do Jatobá é de 17 milhões de metros cúbicos, mas de acordo com o diretor da Companhia de Água e Esgotos do Estado da Paraíba – CAGEPA /Regional das Espinharas, Maciel Damacena, o açude está com 5% desse total. Esse fato se deve ao assoreamento visível do manancial e a forte estiagem de chuvas na região.
Os bancos de areia e barro que se formam, transformando-se em pequenas ilhas são localizados em diversos pontos do açude. Dessa forma demonstram o quando está aterrado e que se faz necessário medidas urgentes para o desassoreamento. Com a capacidade de armazenamento de água comprometida e passando por abandono há vários anos, essa seria uma oportunidade de limpeza e melhoria no açude do Jatobá por parte das autoridades tendo em vista o pouco volume de água.
Outro local bastante danificado é o chamado balde que represa a água do açude. O balde também serve de estrada para inúmeros sítios, cidades e localidades dos redores da Barragem da Farinha. Essa pare do açude está baixo, sem iluminação e com problemas de infiltração que são notados em período de cheia.
De acordo com pessoas que lamentam o momento vivido pelo açude Jatobá, essa seria a hora propícia para os representantes políticos se mobilizarem e cobrarem do governo federal medidas para recuperação desse patrimônio do povo da cidade de Patos. Uma dessas pessoas é o pescador Francisco de Lucena, conhecido como Neto Pescado, 65 anos. A reportagem conversou com Neto enquanto o mesmo retirava peixes de sua rede.
@folhadosertao/ Patos Online

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