![]() |
Operação Clone foi deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quinta |
A operação foi confirmada pelo delegado de Falsificações e Defraudações, Júlio Costa. Segundo ele, a quadrilha aplicou golpes de cerca de R$ 3 milhões. "Eles compravam equipamentos para clonar cartões de crédito em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e falsificavam cartões aqui em Natal. Depois, aplicavam golpes no Rio Grande do Norte, em Alagoas, em Pernambuco e na Paraíba", contou o delegado.
Para clonar as tarjas magnéticas dos cartões de crédito, a quadrilha contava com o apoio de pelo menos três funcionárias de uma rede de supermercados com atuação em todo o Nordeste. Elas eram pagas por cada cartão clonado. Por cada dado de cartão clonado, cada uma delas recebia entre R$ 50 e R$ 100.
De posse das tarjas clonadas, a quadrilha passava a tentar "fabricar" cartões falsos. Para isso, comprava o material para confeccionar os cartões (PVC, régua, hologramas) e impressoras a um falsário em Ribeirão Preto.
Os cartões falsos eram fabricados em Natal. Os membros da quadrilha tentavam aplicar golpes no comércio. Esses golpes, somados, giram em torno de R$ 3 milhões. O vereador de Rio do Fogo preso, que também é pescador, foi identificado como sendo uma das pessoas que usou cartão clonado para efetuar compras em uma empresa de pesca de Natal.
![]() |
Material apreendido durante o cumprimento dos mandado |
Os mandados de prisão são assinados pela juíza Criminal de São Gonçalo do Amarante, Denise Léa Sacramento Aquino. As prisões são temporárias de cinco dias, podendo ser prorrogadas por igual período. A Polícia Civil ainda não decidiu para onde os presos serão conduzidos.
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte (Sesed) deve convocar uma coletiva ainda nesta quinta-feira para dar detalhes da operação Clone.
Nenhum comentário:
Postar um comentário