Os primeiros
laudos sobre a morte de uma família de policiais na Brasilândia (na zona
norte de São Paulo) devem descartar a hipótese de que as vítimas
estivessem dopadas na hora dos disparos.
A Folha conversou com policiais que tiveram acesso aos resultados dos exames, que devem ser divulgados nesta semana.
Segundo eles, os peritos não acharam nos corpos das vítimas nenhuma substância capaz de fazê-las dormir.
O
principal suspeito das mortes é o Marcelo Pesseghini, 13. A polícia
trabalha com a versão de que o garoto matou a tiros o pai, a mãe, a avó e
a tia-avó, na casa da família. Por essa linha de investigação, o menino
se suicidou.
Os
policiais dizem que o único que tinha algum tipo de alteração no sangue
era o sargento Luís Marcelo Pesseghini. Nele, os peritos teriam
detectado 0,4 decigrama por litro de álcool no sangue.
A
polícia considera que essa quantidade, equivalente a menos de dois
copos de cerveja, seria insuficiente para deixá-lo inconsciente.
Durante a investigação, a polícia chegou a suspeitar de de dopagem porque não havia sinais de reação em nenhuma das vítimas.
Ainda
de acordo com os policiais, os laudos reforçam a hipótese de suicídio.
Isso seria confirmado, por exemplo, pelos desenhos da trajetória da bala
que atingiu a cabeça do garoto, pelos tipos de ferimento e pela posição
em que o corpo foi encontrado.
@folhadosertao
com Folha de S. Paulo
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