Um jovem de 24
anos, que mora em Campo Grande, teve o notebook furtado há duas semanas e
conseguiu recuperá-lo, na segunda-feira (26), graças a um aplicativo de
rastreamento instalado na máquina. Segundo ele, o programa não só
ajudou a encontrar o computador, como também mostrou para a polícia quem
o estava utilizando.
"O
aplicativo fica me mandando fotos de quem está usando e um relatório do
que está sendo feito a cada dois minutos, além de imagens da tela do
computador", relata ao G1.
A
vítima conta que combinou de vender a máquina para o cunhado, pois
havia comprado uma nova, do mesmo modelo e marca. O parente levou o
notebook para a casa para começar a usá-lo. Segundo o boletim de
ocorrência do caso, no dia 13 de agosto, ladrões entraram na residência
após a saída dos moradores e levaram o computador e outros objetos.
Quando
soube a respeito do furto, o jovem de 24 anos passou a monitorar o site
que recebe os dados enviados pelo aplicativo. Para funcionar, é preciso
que o suspeito esteja conectado à internet. "Como eles não tinham a
fonte de energia, demoraram para ligar o computador", relata.
Cerca
de duas semanas após o crime, o rapaz notou que o programa estava
apontando a localização do aparelho. Ele passou as informações para a
polícia, que localizou o notebook com um homem de 38 anos, que é morador
do bairro Dom Antônio Barbosa.
De
acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito alega ter comprado o
computador de um sobrinho, de 21 anos. Uma viatura foi encaminhada até a
casa do jovem, mas os policiais não conseguiram encontrá-lo. Na
residência foram apreendidas 29 munições de calibres 21, 32 e 38.
O
caso está sendo investigado. A pessoa que estava com o objeto furtado
não foi presa. Não há informações se ela responderá por algum tipo de
crime.
Segundo
o rapaz de 24 anos, os suspeitos apagaram todos os aquivos do
computador e ainda baixaram fotos pessoais na máquina. "Eu estou
tentando recuperar alguma coisa, mas foi tudo apagado. Vou ver se
consigo, mas já perdi muito", declara.
Dicas importantes
O
delegado Fernando Nogueira, responsável pela Delegacia de Pronto
Atendimento Comunitário (Depac) do bairro Piratininga, alerta que as
pessoas que passam pela mesma situação do jovem devem fazer como ele e
procurar a polícia. Não é recomendado agir por conta, usando o
rastreamento para ir sozinho atrás do objeto levado.
"Não
fazer contato com o autor para evitar um crime maior, como sequestro ou
homicídio. O risco é muito grande, porque não sabe quem está do outro
lado", conclui.
@folhadosertao
com G1
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