Os detalhes da prisão, que aconteceu na sexta-feira (5), foram informados durante entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira e contou com a presença do secretário da Segurança Pública, Cláudio Lima. Para o secretário, não há como a polícia prometer que drogas não vão entrar no estado, apesar de considerar que a ação representa um grande avanço no combate à criminalidade. “A ação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) está no fato de retirar do mercado um produto que tem sido a causa dos altos índices de violência no nosso estado”, afirmou.
Cláudio Lima disse ainda que, mesmo com a ação das Polícias Civil e Militar, não há garantias de que drogas não entrem na Paraíba. “Temos um litoral extenso e jamais podemos prometer que drogas não vão entrar no estado. Além do mais, temos áreas de atuação delimitadas. As rodovias federais, por exemplo, são atribuição da Polícia Rodoviária Federal”, disse.
Terruel ressaltou que, a princípio, a polícia acreditava que o suspeito tinha como função no tráfico a venda. “Com o decorrer das investigações, nós descobrimos que a função dele era distribuir a droga. Ele recebia e em seguida fazia a distribuição para diversas cidades da Região Metropolitana, como Cabedelo, Bayeux e Santa Rita e para vários bairros de João Pessoa”, completou o delegado, que acrescentou que o próximo passo das investigações é descobrir de onde a droga veio e a quem pertencia.
Na sexta-feira, o delegado explicou que os policiais resolveram fazer a abordagem. "Quando ele saiu de casa, que é alugada, estava em um carro no nome de terceiros e resolvemos abordá-lo. Nesse momento, encontramos uns 50 g de pasta base de cocaína e ordenamos que ele voltasse à casa de onde saiu. Lá, encontramos os 11 kg de cocaína em pó, 20 kg de pasta base e os 6kg de maconha”, relatou Terruel.
Segundo a polícia, o suspeito, que nunca foi preso, não quis colaborar com as investigações. “O nosso próximo desafio é descobrir a procedência e a quem pertencia a droga”, acrescentou Terruel. As investigações descobriram que a casa alugada em Mangabeira funcionava como um depósito de drogas. No local, não havia móveis, apenas alguns fornos de micro-ondas que eram usados para a manipulação das substâncias.
Do G1 PB
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