quinta-feira, 6 de junho de 2013

Realidade do transporte público em Patos


Número excessivo de moto-taxistas, falta de fiscalização para o transporte clandestino, quebra-molas irregulares e em quantidade desnecessária, falta de locais de parada para ônibus, inexistência de vale-transporte, além de perseguição e promessas não cumpridas por parte da Prefeitura Municipal de Patos. Essas são observações do senhor Célio Santos Fonseca, proprietário da Empresa de Transportes Nordeste, que realiza o serviço de transporte coletivo na cidade de Patos.

A cidade de Patos chega 2013 com mais de 110.000 habitantes sendo um dos principais municípios do sertão paraibano. Segundo dados da 4ª Circunscrição Regional de Trânsito – 4ª CIRETRAN, a frota de automóveis registrados chega há mais de 40.000, destes quase 37.000 estão residentes, ou seja, grande média de cidadãos tem veículos próprios e não utilizam os meios de transporte com concessão pública.
Em se tratando de moto-taxistas, a frota já alcança os 1.200 profissionais em praças e esse fato dá opção ao preço de R$ 3,00 para locomoção individual para qualquer localidade da cidade de Patos. O número de taxistas é outro que alcança dados impressionantes e vários desses fazem linhas para os bairros mais populares em horários de maior tráfego de cidadãos.
A única empresa de ônibus que está autorizada para exploração do transporte coletivo tem três anos de implantação e já trafegou com 13 ônibus, mas agora se encontra com 9. A sede da empresa está localizada na Rua José Melquíades, Bairro Alto da Tubiba, em Patos, e emprega 40 pessoas de forma direta. A passagem custa R$ 1,25.
“Todas as determinações das leis são cumpridas pela empresa: idosos na idade garantida por lei não pagam, estudantes pagam a metade, cumprimos nossos itinerários e temos as dificuldades enfrentadas por uma empresa que busca sobreviver mesmo aceitando críticas e sabendo que temos que melhorar. Aqui não se cobra o vale-transporte garantido por lei ao trabalhador, as paradas de ônibus que são de responsabilidade da Prefeitura não são construídas e a fiscalização do transporte clandestino é falha. Mesmo com todas as dificuldades ainda tem os queba-molas que em média passamos 1.600 todos os dias. Ainda tem um superintendente que cobra, mas não ajuda em quase nada”, disse Célio.
As reclamações sobre o transporte público são constantes devido à frota de ônibus que está velha, os ônibus que atrasam e não fazem todos os itinerários. Por outro lado está a realidade do transporte público em Patos que foi feita uma pequena radiografia nessa matéria.


 Patosonline.com

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