Número
excessivo de moto-taxistas, falta de fiscalização para o transporte
clandestino, quebra-molas irregulares e em quantidade desnecessária,
falta de locais de parada para ônibus, inexistência de vale-transporte,
além de perseguição e promessas não cumpridas por parte da Prefeitura
Municipal de Patos. Essas são observações do senhor Célio Santos
Fonseca, proprietário da Empresa de Transportes Nordeste, que realiza o
serviço de transporte coletivo na cidade de Patos.
A
cidade de Patos chega 2013 com mais de 110.000 habitantes sendo um dos
principais municípios do sertão paraibano. Segundo dados da 4ª
Circunscrição Regional de Trânsito – 4ª CIRETRAN, a frota de automóveis
registrados chega há mais de 40.000, destes quase 37.000 estão
residentes, ou seja, grande média de cidadãos tem veículos próprios e
não utilizam os meios de transporte com concessão pública.
Em se
tratando de moto-taxistas, a frota já alcança os 1.200 profissionais em
praças e esse fato dá opção ao preço de R$ 3,00 para locomoção
individual para qualquer localidade da cidade de Patos. O número de
taxistas é outro que alcança dados impressionantes e vários desses fazem
linhas para os bairros mais populares em horários de maior tráfego de
cidadãos.
A única empresa de ônibus que está autorizada para exploração do transporte coletivo tem
três anos de implantação e já trafegou com 13 ônibus, mas agora se
encontra com 9. A sede da empresa está localizada na Rua José
Melquíades, Bairro Alto da Tubiba, em Patos, e emprega 40 pessoas de
forma direta. A passagem custa R$ 1,25.
“Todas
as determinações das leis são cumpridas pela empresa: idosos na idade
garantida por lei não pagam, estudantes pagam a metade, cumprimos nossos
itinerários e temos as dificuldades enfrentadas por uma empresa que
busca sobreviver mesmo aceitando críticas e sabendo que temos que
melhorar. Aqui não se cobra o vale-transporte garantido por lei ao
trabalhador, as paradas de ônibus que são de responsabilidade da
Prefeitura não são construídas e a fiscalização do transporte
clandestino é falha. Mesmo com todas as dificuldades ainda tem os
queba-molas que em média passamos 1.600 todos os dias. Ainda tem um
superintendente que cobra, mas não ajuda em quase nada”, disse Célio.
As
reclamações sobre o transporte público são constantes devido à frota de
ônibus que está velha, os ônibus que atrasam e não fazem todos os
itinerários. Por outro lado está a realidade do transporte público em
Patos que foi feita uma pequena radiografia nessa matéria.
Patosonline.com
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