De acordo com o tenente Jonatha Yassaqui (comandante do 4º CPMI de Soledade), a prisão do acusado ocorreu por força de um mandado judicial expedido pela juíza da comarca de Juazeirinho Isabelle Braga Guimarães.
“No último dia 10 de junho, ele se apresentou à polícia, prestou depoimento e foi liberado por ter livrado o flagrante. A prisão ocorreu graças a um mandado de prisão. Rastreamos e conseguimos prendê-lo em Mamanguape”, disse o policial.
Yassaqui revelou que o jovem foi encaminhado para a Cadeia Pública de Juazeirinho, mas foi transferido para o Presídio Regional de Patos, no Sertão paraibano. “Temendo alguma represália por parte dos presos, fizemos a transferência dele para o Sertão”.
O assassinato da jovem chocou a população da cidade de Juazeirinho, a 190 km de João Pessoa. Na manhã do último sábado (8), Michele Tavares, foi encontrada morta, enterrada na fossa séptica de um quintal, numa casa abandonada, no bairro de Bela Vista, naquele município. Ela permaneceu desaparecida por três dias. De acordo com informações do tenente Yassaki, a polícia chegou até o local onde estava o cadáver depois que o pai da vítima recebeu uma ligação anônima relatando a barbaridade.
O tenente revela que não teve condições de precisar a causa da morte porque o corpo já estava em avançado estado de decomposição e esclarece ainda que o caso é investigado pelo delegado Rodrigo Pinheiro. “Somente a perícia do Instituto Médico Legal (IML) vai confirmar a forma como a jovem foi morta”.
Yassaki comentou que “o pai da jovem os procurou afirmando que recebeu uma ligação anônima dizendo que a filha dele estava morta e havia sido enterrada naquele lugar. O sargento Santos e a força tática se dirigiram ao endereço e encontraram o corpo; uma situação terrível para aquele pai”, diz o tenente.
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