A sede do governo paulista, no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, foi um dos destinos dos manifestantes que se reuniram no quinto dia de atos contra o aumento das tarifas em São Paulo.
Ainda antes do portão ser arrombado, rojões foram jogados pelos manifestantes e a entrada foi forçada. Neste momento, líderes do movimento tentavam pedir calma ao grupo. Em conversa com um representante da PM, chegou a ficar acordado que uma comissão seria recebida no Palácio.
Entretanto, a negociação não foi concretizada. Parte do grupo discordava do combinado e forçou a entrada, arrombando o portão. A PM reagiu lançando bombas e conseguiu dispersar o grupo e fechar a portaria. Por volta das 23h30, jovens interditavam uma das esquinas da Avenida Morumbi com uma fogueira e foram dispersados pela Polícia Militar com bombas.
Nas imediações, um ônibus teve um vidro quebrado e foi pichado. Xingamentos contra o governador e palavras de ordem foram pichados no portão 2, onde o grupo se concentrava. Cerca de meia hora depois do tumulto, novamente manifestantes se concentraram em frente à portaria do Palácio, onde também acenderam uma fogueira.
Manifestação
O quinto dia de protestos começou com a reunião de milhares de manifestantes no fim da tarde, no Largo da Batata. Cerca de 65 mil pessoas participaram do ato, segundo estimativa da PM.
Após os manifestantes se dividirem pela capital paulista, ao menos 3 mil pessoas chegaram ao Palácio dos Bandeirantes, de acordo com balanço da polícia às 22h.
Apesar do confronto no Palácio, não foram registrados incidentes em outros pontos da capital paulista.
Fogo em frente ao Palácio dos Bandeirantes (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Dois
ônibus foram vandalizados na Avenida Morumbi; passageiros foram
obrigados a descer e veículos foram deixados atravessados na via (Foto:
Paulo Toledo Piza/G1)
Do G1 São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário