Enquanto o impasse persiste
entre a Prefeitura de Patos e a categoria dos professores, alunos
permanecem sem acesso às salas de aula. Hoje mais uma vez o que se viu
foram crianças
voltando da porta das unidades de ensino.
O movimento paredista, portando
faixas, informa à população sobre a paralisação. Os professores
reivindicam aumento de 15%, mas a prefeita Francisca Motta já deixou
claro que não a mínima condição desse percentual e ofereceu 2%, algo que
irritou a categoria dos professores.
Segundo o sindicalista José
Gonçalves, vice-presidente do Sinfemp – Sindicato dos Funcionários
Públicos Municipais de Patos e Região, no governo passado o magistério
conseguiu aumento que chegou a 119% e na negociação com o Executivo
Municipal atual, a contraproposta é algo que afronta todas as
expectativas dos professores na luta por melhorias em seus vencimentos,
por direitos trabalhistas.
Francisca Motta já se reuniu com a
categoria algumas vezes, porém não houve avanços. Ela explicou que o
município enfrenta crise financeira e não há condições para tal aumento
pretendido.
Nesta quarta-feira os professores
voltam a se reunir em assembléia, a partir das 15h na Associação
Comercial, de onde sairão em passeata pelo centro da cidade, ato para
explicar à população os motivos da paralisação e para cobrar do
Executivo resolução do impasse. José Gonçalves diz que a próxima
categoria a cruzar os braços será da saúde, que também almeja reajuste
salarial.
Patosonline
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