sexta-feira, 10 de maio de 2013

“Alívio! Muito alívio, tanto de minha parte quanto da parte da família de Cléber”

Esta foi à descrição que a frentista Sidicleide Siqueira fez em relação ao desfecho do julgamento contra o ex-marido, Alexandre da Silva Chaves, que foi a júri popular na tarde desta quarta-feira (08), em Patos.

O réu matou atropelado o noivo de Sidicleide, Cléber Pires de Oliveira, no dia 17 de dezembro de 2011 no cruzamento de duas ruas do Bairro São Sebastião e tentou contra a vida dela.

Em depoimento a reportagem do maispatos.com, a frentista revelou que em nenhum momento duvidou que a justiça fosse ser feita. “Fiquei confiante do início ao fim, sempre confiante. Em momento algum me abateu alguma coisa da defesa do acusado. Eu simplesmente me mantive firme, forte e segura no que realmente seria feito. Estamos todos aliviados pelo resultado da sentença”, declarou.

Em fevereiro do ano passado foi realizada a primeira audiência deste caso; naquela ocasião, familiares e amigos de Sidicleide se aglomeraram no Fórum Miguel Sátyro com cartazes pedindo justiça. Ainda neste dia, familiares do acusado também estiveram no local, ocasião esta em que houve bate-boca por parte de parentes do réu que afirmavam que Alexandre era inocente.

Sidicleide disse que de lá para cá foram dias de reflexão, mesmo porque foi um fato que judiou muito dela, vítima sobrevivente do atropelamento. “Isso meche com a alma e o espírito de quem fica, mas agora está tudo certo e esclarecido, tudo dentro da lei”.

Em outras oportunidades, Alexandre tentava se aproximar de seu primeiro alvo: Sidicleide, mas com muita cautela, ela conseguia se refugiar e despistar a atenção do réu.
“Sempre muito agressivo, violento, ameaçando por telefone, me seguindo, de diversas formas ela tentava se aproximar de mim. Vinha ao meu trabalho, ia abastecer no Posto para ver se tinha alguma chance de me ver, me pegar, mas sempre eu, com muita cautela e cuidado, conseguia tirar a atenção dele. Mas, infelizmente chegou o momento em que ele nos pegou de surpresa, de costas. Hoje, sinto desprezo e nojo, pois esta é uma pessoa que apresentava perigo não só pra mim, mas para toda a sociedade”, declarou.

Para o promotor, Newton Vilhena, o caso Alexandre foi emblemático, tendo em vista que a sociedade clamou e se fez presente.

Após a leitura de sentença, tanto Alexandre da Silva Chaves quanto familiares quiseram fazer baderna no local do júri. Até mesmo o promotor, Newton Vilhena, explicou que pediu escolta policial para se deslocar até a sede do Ministério Público, onde ficou até mais de 18h e em seguida foi até o hotel onde estava hospedado. Ele revelou que pessoas faziam gestos. “Eu fui ameaçado por diversas vezes, por gestos e me precavi pedindo o auxílio da Polícia Militar”.

O resultado do júri que teve duração de 8 horas teve à condenação de Alexandre Chaves por 27 anos de reclusão. Após a leitura da sentença, o réu foi escoltado até o Presídio Regional Romero Nóbrega, aqui em Patos.

O Júri foi composto pela Juíza Dra. Izabela Freitas Barros de Araújo, pelo promotor Newton Carneiro Vilhena e pela defesa do acusado José Umberto Simplício e Augedi Barbosa de Lima.

Maispatos.com

Leia mais: http://www.maispatos.com/noticias/policia/exclusiva-juri-a4125.html#ixzz2SseIRMlC

Nenhum comentário:

Postar um comentário