quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Cássio conta detalhes da não aceitação dos filhos na política e fala sobre filiação de Ronaldo Filho no PSDB

Cássio conta detalhes da não aceitação dos filhos na política e fala sobre filiação de Ronaldo Filho no PSDB
Dando um verdadeiro xeque mate nas articulações políticas que propiciaram a eleição do seu irmão Ronaldo Cunha Lima Filho do PSDB, como futuro vice-prefeito de Campina Grande, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), revelou em entrevista detalhes da não aceitação dos seus três filhos na vida político partidária.
Cássio contou que a filiação de ‘Ronaldinho’ ao ninho tucano contou com a chancela e as ‘bênçãos’ do líder maior da família o poeta Ronaldo Cunha Lima (in memória)  
Fazendo uma narrativa bastante esclarecedora, o senador paraibano contou detalhes da filiação de Ronaldinho aos quadros do PSDB e salientou que na ocasião pensou em promover uma festa para comemorar o ingresso do irmão na vida partidária, tese que foi abortada por problemas que não soube definir com precisão.  

“Eu disse mano, vamos filiar! Porque eu acho que talvez seja preciso uma participação sua. Então ele cumpriu o requisito, de forma discreta, silenciosa, não foi escondido, nós tínhamos  inclusive imaginado uma solenidade para registra a entrada dele no PSDB e não houve, pois houve uma razão especifica que não me lembro qual foi, teve uma razão um fato vinculado ao estado de saúde do poeta, mas houve um fato que tínhamos marcado uma determinada data e não foi possível fazer uma festa de boas vindas a ele ao PSDB, o fato é que ele se filiou sem maiores alardes, portanto passou a estar apto para disputar o pleito”, recaptulou o líder tucano.  

FILHOS: Relatando bastidores da política de uma maneira cronológica, Cássio contou detalhes da não aceitação por parte dos seus três filhos nas eleições 2012. Inicialmente Cunha Lima falou do seu filho mais velho.  

“Havia aquela discussão sobre a candidatura de Diogo a prefeito e se usou essa possível candidatura de Diogo, meu filho mais velho, como fator inclusive de desestabilização da candidatura de Romero, quando ainda conversei com Romero e lhe disse: Diogo não pretende ser candidato, o nosso candidato é você, vamos construir as alianças e toca-lá. Para nossa alegria Diogo aparecia bem nas pesquisas, porém Diogo tinha um outro projeto e optou na vida dele neste instante, um projeto no campo empresarial que acho correto na condição de pai”, explicou Cássio  

Dando sequencia ao raciocínio, o senador falou das especulações sobre a participação de Pedro Cunha Lima na disputa em Campina.  

“Depois o próprio nome de Pedro passou a ser lembrado, o meu filho caçula, não como candidato a prefeito, mas como a possibilidade de vice, ele disse: o meu projeto é terminar meu curso depois fazer um mestrado e um doutorado. Pedro já fez OAB e passou no exame da ordem, pensando agora em seguir os estudos dele e trabalhar. Quando Pedro também disse que não, até Marcela foi lembrada então, eu disse: “Vai Marcela, que riu muito está tocando a vida dela ao lado do esposo que é uma pessoa muito querida”, argumentou o pai coruja.  

Agindo por eliminação, Cássio que já havia articulado a filiação de Ronaldo Filho, deu a cartada de mestre nas eleições na Rainha da Borborema. Indicação que contou com o aval do poeta Ronaldo Cunha Lima:  

“Ai tinha Ronaldinho, que ninguém tava falando e de certa forma, com habilidade fizemos uma ação para não chamar a atenção para ele e que é mais bacana nisso tudo o poeta participou dessa decisão, ele em vida conversei com meu pai, meu abençou o nome do filho para que ele pudesse entrar na vida pública”, revelou.  

Articulações detalhadas pelo PB Agora, que evidenciam uma estratégia onde pela primeira vez na história política da Paraíba, um vice-prefeito foi tão determinante na vitória da mais politizada cidade do nosso Estado.  

Cunha Lima mostrou mais uma vez ser um grande articulador político, fazendo valer a uma tese: “A autoanálise ao longo do processo é o segredo do êxito”.  

Fonte: pbagora

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