O juiz federal da 6ª Vara da Fazenda na Paraíba, Gustavo de Paiva
Gadelha, aceitou uma denúncia movida pelo Ministério Público Federal
contra o ex-prefeito de Campina Grande
Veneziano Vital do Rêgo (PMDB). A acusação é de que ele teria fraudado
uma licitação para a execução de um convênio firmado com o Ministério
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome que teria o objetivo de
construir 300 cisternas na zona rural da cidade.
Segundo a acusação, feita em 2010, a prefeitura de Campina Grande, em 2004, fez direcionamento da licitação, superfaturamento na execução das obras e alguns beneficiários chegaram a pagar para receber as cisternas. O Ministério Público Federal aponta que uma empresa foi criada especificamente para participar da concorrência. O empresário que seria o proprietário da empresa, acusado na mesma ação, afirmou em depoimento que ela na verdade era administrada pelo então vice-prefeito José Luiz Júnior e por um filho, ambos também citados no processo.
Com o recebimento da denúncia, o ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo
vai responder à uma penal com base no artigo 90 da Lei 8.666/93,
conhecida como Lei das Licitações. De acordo com o texto da norma, uma
possível condenação pode resultar em dois a quatro anos de detenção e
multa.
Além do empresário e do filho de José Luiz Júnior também é parte na ação uma ex-servidora da prefeitura de Campina Grande. Já com relação ao ex-vice-prefeito, o juiz não recebeu a denúncia por contra ele por considerar que em função da sua idade, o crime já prescreveu .
Veneziano Vital do Rêgo e José Luiz Júnior não foram localizados pelo G1 para comentar a decisão do juiz Gustavo de Paiva Gadelha. De acordo com o site da Justiça Federal na Paraíba, eles ainda não têm advogados habilitados no caso.
Outros problemas com Veneziano
O recebimento da denúncia por parte da 6ª Vara da Fazenda não é o único problema jurídico que envolve o nome do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB). No começo de agosto ele foi condenado por improbidade administrativa, em uma decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública de Campina Grande, e teve seus direitos políticos.
Na semana passada o atual procurador da prefeitura, José Mariz, informou que estava entrando na Justiça pedindo que seja investigada a existência de supostas fraudes na prestação de contas apresentadas pelo ex-prefeito. A suspeita é de que antiga gestão não teria pago a desapropriação de duas casas e declarou ao TCE, inclusive com documentos, que o pagamento havia sido liquidado.
Neste mês também foi divulgado um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) que aponta direcionamento em uma licitação para a construção de um restaurante popular, ocorrida em 2007.
Segundo a acusação, feita em 2010, a prefeitura de Campina Grande, em 2004, fez direcionamento da licitação, superfaturamento na execução das obras e alguns beneficiários chegaram a pagar para receber as cisternas. O Ministério Público Federal aponta que uma empresa foi criada especificamente para participar da concorrência. O empresário que seria o proprietário da empresa, acusado na mesma ação, afirmou em depoimento que ela na verdade era administrada pelo então vice-prefeito José Luiz Júnior e por um filho, ambos também citados no processo.
Além do empresário e do filho de José Luiz Júnior também é parte na ação uma ex-servidora da prefeitura de Campina Grande. Já com relação ao ex-vice-prefeito, o juiz não recebeu a denúncia por contra ele por considerar que em função da sua idade, o crime já prescreveu .
Veneziano Vital do Rêgo e José Luiz Júnior não foram localizados pelo G1 para comentar a decisão do juiz Gustavo de Paiva Gadelha. De acordo com o site da Justiça Federal na Paraíba, eles ainda não têm advogados habilitados no caso.
Outros problemas com Veneziano
O recebimento da denúncia por parte da 6ª Vara da Fazenda não é o único problema jurídico que envolve o nome do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB). No começo de agosto ele foi condenado por improbidade administrativa, em uma decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública de Campina Grande, e teve seus direitos políticos.
Na semana passada o atual procurador da prefeitura, José Mariz, informou que estava entrando na Justiça pedindo que seja investigada a existência de supostas fraudes na prestação de contas apresentadas pelo ex-prefeito. A suspeita é de que antiga gestão não teria pago a desapropriação de duas casas e declarou ao TCE, inclusive com documentos, que o pagamento havia sido liquidado.
Neste mês também foi divulgado um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) que aponta direcionamento em uma licitação para a construção de um restaurante popular, ocorrida em 2007.
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