Mesmo que tardia a justiça
terminou por ser feita ao ex-prefeito do município de Teixeira, Elenildo
de Queiroz, e o seu ex-secretário de saúde, Carlos Elias de Oliveira
(Carlos de Teina).
Atingidos de forma violenta por acusações de desvio
de verbas públicas, tiveram suas vidas transformadas do dia para noite.
Sempre alegando inocência, e se
dizendo vitima de uma armação política, Elenildo viu sua situação
política, pessoal e familiar violentamente atingida após a conclusão dos
trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada pela
Câmara Municipal de Teixeira, no ano de 2005.
A CPI da Saúde, como ficou
conhecida a época, concluiu que houve desvio de recursos da saúde no
exercício de 2004, através de descontos indevidos de dezenas de cheques
na agencia do Banco do Brasil, tendo ao final dos trabalhos requerido a
prisão preventiva do então Prefeito José Elenildo Queiroz e do
Secretário de Saúde, Carlos Elias de Oliveira (Carlos de Teina),
atualmente exercendo mandato de vereador do município.
O pedido de prisão foi de pronto
atendido pela juíza da Comarca de Teixeira, causando grande repercussão
em todo Estado da Paraíba e até mesmo fora do Estado. Completados 30
dias de prisão, ambos foram liberados por meio de habeas corpus
concedido pelo Tribunal de Justiça da Paraíba.
Deste momento em diante o
ex-prefeito Elenildo Queiroz, empreendeu uma “via crusis” em busca de
justiça. Ainda no ano de 2005, o Supremo Tribunal de Justiça, decidiu
que a justiça competente para julgar as denúncias era da Justiça Federal
e não da justiça estadual, ficando constatado que a justiça da comarca
de Teixeira não tinha competência para agir no caso, pois se tratava de
verbas federais destinadas a saúde.
Na justiça federal, ao ser
analisado o pedido do Ministério Público Federal, concluiu-se que os
mesmos foram vítimas de um processo de falsificação de assinaturas, não
tendo os cheques sequer a assinatura do então Secretário de Saúde.
Exames grafotécnicos comprovaram que as “assinaturas” de Elenildo de
Queiroz, nos cheques descontados no Banco do Brasil, Agência de
Teixeira, eram todas falsas.
Comprovada a falsificação das
assinaturas e a negligência do Banco do Brasil, por ter efetuado
pagamentos de cheques com assinaturas falsas, Elenildo Queiroz e o
ex-secretário de saúde acionaram judicialmente o banco. Passados todos
esses anos, enfim, a justiça decidiu por condenar o Banco do Brasil a
pagar multa indenizatória ao ex-prefeito e seu ex-secretário de saúde.


Vladimir Chaves/Patosonline

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