Clementino Fraga |
De acordo com a diretora geral do Clementino Fraga, Adriana Teixeira, os pacientes são encaminhados pelo Espaço LGBT, da Secretaria de Estado da Mulher e Diversidade Humana. O acompanhamento dura em média dois anos, mas pode variar para mais ou para menos, de acordo com a evolução do tratamento. A diretora explica que, nesse período, é comum alguns travestis e transexuais desistirem da cirurgia. “Tomando exemplos de outros ambulatórios semelhantes em São Paulo e Minas Gerais, vi que muitos desistem, mesmo já estando com a cirurgia marcada. Por isso, que esse período de dois anos é necessário. Afinal, é uma cirurgia de grande porte e irreversível”, explicou.
Adriana Teixeira orienta que a triagem é feita pelo Espaço LGBT da Secretaria de Estado da Mulher e Diversidade Humana, e, portanto, os interessados devem procurar o setor para se cadastrar. Além dos transexuais que querem mudar de sexo, travestis podem fazer o tratamento de hormonoterapia para provocar mudanças na voz, mamas e pelos. O ambulatório também atenderá pacientes de estados vizinhos, como Pernambuco e Rio Grande do Norte.
A inauguração faz parte das comemorações pelos 54 anos de fundação do Complexo Hospitalar Clementino Fraga. Amanhã e na próxima sexta-feira, o hospital vai disponibilizar serviços de saúde, com testagem rápida de hepatite B e C e vacinação contra a hepatite B. Ainda vão ser realizadas palestras e mesas redondas. A programação termina no próximo domingo, dia 28, com atividades pelo Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, na praia do Cabo Branco, na Capital.
Portal Correio
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