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Polícia tentou resgatar prefeito em carro-forte |
A Força Tática da Polícia Militar foi acionada e, após uma tentativa frustrada de negociação, entrou em confronto com os manifestantes, usando spray de pimenta para dispersar a multidão.
O prefeito Raimundo Macedo saiu da agência bancária em um carro da PM, sem ferimentos. Ao menos um manifestante se feriu levemente no confronto e outro desmaiou devido ao uso do spray.
A atuação da Força Tática provocou ainda mais protestos, e os manifestantes não deixaram a área após a saída do prefeito.
Sitiado
Cerca de oito mil pessoas realizavam uma manifestação contra a redução do salário dos professores na Praça Padre Cícero, onde fica a agência do Banco do Brasil. Ao saberem que Raimundo Macedo se encontrava no interior do Banco, os manifestantes impediram a sua saída e, com palavras de ordem, pediram o impeachment do prefeito.
A polícia tentou resgatar o prefeito em um carro-forte, mas temeu ferir manifestantes.

Greve
Os professores da rede municipal de Juazeiro do Norte decidiram em assembleia geral entrar em greve por tempo indeterminado, após a aprovação do projeto de lei que altera o Plano de Cargos Carreiras e Remuneração. A paralisação iniciou quarta-feira (12), os professores acreditam que afirma que alguns servidores terão redução salarial de até 40%.
Entenda a lei que reduz bônus
A lei aprovada também reduz o nível de aumento salarial por tempo de carreira. Antes da aprovação, cada professor recebia automaticamente um aumento de 5% no salário a cada três anos no serviço público, um bônus por tempo de carreira.
Com a mudança, o aumento a cada três anos passa para 3%. "Uma preocupação extra é com os professores que estão afastados das salas de aula por doença e que agora perdem a gratificação de regência de classe. Tem professor com redução de R$ 900 no salário", explica.
O Ministério da Educação estabelece o valor de R$ 1.567,00 como piso para docentes. Em Juazeiro do Norte, somando as gratificações, os professores recebem R$ 2.193,00. A Secretária de Educação, Célia Viana, diz que a redução é necessária. “Nós precisamos fazer um reajuste nessa folha porque, como está, está sendo impossível pagar. A gente reconhece que, em certa parte, está atingindo os nossos servidores, mas a gente precisava mesmo rever isso”.
Do G1
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