terça-feira, 14 de maio de 2013

STJ rejeita recurso e mantém ilegal greve de professores da UEPB


STJ negou recurso da Aduepb contra decisão do Tribunal de Justiça.
Continuidade da greve vai ser analisada em assembleia nesta terça (14).

Do G1 PB
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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um recurso da Associação dos Docentes da  Universidade Estadual da Paraíba (Aduepb), mantendo assim a ilegalidade da greve dos professores da instituição, que ocorre desde fevereiro. A decisão do ministro presidente Felix Fischer foi tomada no dia 7 de maio e publicada no Diário da Justiça Eletrônico desta terça-feira (14).


O ministro considerou que a Aduepb usou o recurso errado. Segundo Felix Fischer, os professores poderiam sim recorrer contra a ilegalidade, mas isso deveria ser feito no próprio Tribunal de Justiça e apenas em caso de negativa, o caso poderia subir para o Superior Tribunal de Justiça. O decreto de ilegalidade foi dado em 24 de abril atendendo a uma ação movida pelo Ministério Público da Paraíba. No dia 30 de abril os professores decidiram manter o movimento mesmo com a imposição de uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento. Hoje
O G1 entrou em contato com a Adupeb para saber o que muda em relação ao movimento  após  a  decisão do STJ. De acordo com a associação, a continuidade ou não da greve será discutida em uma assembleia que acontece na tarde desta terça-feira no auditório da faculdade de Psicologia, em Campina Grande.
Na reunião, o comando de greve também vai analisar o reajuste que foi concedido pelo reitor Rangel Júnior na última sexta-feira (10). A resolução do Conselho Universitário (Consuni) deu um aumento de 5,83%, sendo 3% para ser aplicado agora em maio e os outros 2, 83% para o mês de outubro. Os valores são os mesmos que foram rejeitados pelos docentes, após uma reunião no último dia 6.
A Aduepb também divulgou uma nota na manhã desta terça onde afirma que o comando de greve teve mais uma reunião com o reitor Rangel Júnior na tarde de segunda-feira (13). Eles discutiram a resolução que concedeu o reajuste e outras reivindicações do corpo docente.

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