A dona da casa, Maria da Conceição, disse que tinha acabado de sair da cozinha quando o muro caiu. “Eu tinha acabado de sair do fogão quando o muro da minha vizinha caiu por cima da minha casa. Não faltou nada para me atingir, foi por muito pouco. Foi Jesus que me livrou”, afirmou.
Muro atingiu a cozinha após a queda (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Na casa, moram seis pessoas, sendo quatro netos e a mãe da dona da
casa, que tem 95 anos de idade. Mesmo com a recomendação da Defesa Civil
para deixar o local, Maria da Conceição afirmou que não quis sair. “Eu
tenho a minha mãe de 95 anos e por isso preferi não deixar a casa”,
explicou.“Nós constatamos que a residência em que ela mora é bastante carente de infraestrutura, o que oferece muitos riscos. Por isso, vamos voltar a casa mais uma vez para adotarmos as providências necessárias, como incluir a família no auxílio-aluguel, por exemplo”, acrescentou Noé Estrela.
Noé Estrela pede para que, em caso de emergência, a população acionou a Defesa Civil pelo telefone 0800-285 9020. "Estamos em alerta durante as 24 horas do dia e prontos para atendermos qualquer chamado", pontuou.
Dados da Defesa Civil
São aproximadamente 53 mil pessoas que vivem em áreas de risco na capital da Paraíba. De acordo com a Defesa Civil municipal, essas pessoas estão distribuídas em 31 comunidades.
As que oferecem mais risco, ainda segundo a Defesa Civil, são a comunidade Saturnino de Brito e a comunidade do Bairro São José.
“No caso específico da Saturnino de Brito, os riscos existem porque algumas casas estão próximo ou em cima de barreiras, que oferecem riscos de deslizamento. Já com relação ao Bairro São José, alguns trechos da comunidade ficam em áreas próximo do Rio Jaguaribe, o que oferece risco de inundação”, esclareceu Noé Estrela.
Para Noé Estrela, a situação dessas famílias só é considerada tranquila pela Defesa Civil por causa dos trabalhos de prevenção que foram feitos. “Esses trabalhos permitiram que nós identificássemos problemas que foram contornados, mas que ficariam ainda mais graves por conta do período chuvoso”, afirmou.
Motoristas que se arriscavam a transitar pela
Avenida Sanhauá viram a água encobrir quase
toda roda dos carros (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Chuvas causam transtornosAvenida Sanhauá viram a água encobrir quase
toda roda dos carros (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Os pessoenses têm enfrentado muitos problemas por causa das chuvas que ocorrem desde a manhã da sexta-feira.
No bairro do Varadouro, a Avenida Sanhauá ficou alagada. Quem precisou pegar ônibus teve que ficar em cima dos bancos dos pontos para não se molhar.
Já o cruzamento das Avenidas João Machado com a Jesus de Nazaré foi um dos pontos de alagamento que foram registrados.
A Lagoa do Parque Solon de Lucena, no Centro de João Pessoa
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