
Essa
foi à proposta dos servidores que estiveram presentes ao ato público
que marcou mais uma assembleia geral dos professores em greve.
Os
professores saíram em caminhada no final da tarde desta quarta-feira,
dia 08, assim que terminou a assembleia geral da categoria que aconteceu
na Associação Comercial e Industrial de Patos – ACIAP. A categoria está
indignada com a negativa da prefeita Francisca Motta – PMDB em conceder
aumento salarial para os professores.
Jozivan
Antero, servidor do município lotado na Secretaria de Saúde fez uso da
palavra e falou em nome de sua categoria que aguarda a proposta do Plano
de Cargos, Carreira e Salário – PCCS. Para Jozivan até agora não se tem
nada de discussão em torno do PCCS. Antônio Coelho, presidente do
SINATRAN-PB, sindicato que representa os agentes municipais de trânsito,
disse que a proposta dada pelos representantes da Prefeitura foi de
aumento da jornada de trabalho. Esse fato irritou a categoria.
O
vice-presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de
Patos e Região – SINFEMP, José Gonçalves esteve à frente do ato que
percorreu várias ruas da cidade e teve seu ponto de encontro em frente à
Oi-Telemar na Rua Bossuet Wanderley onde lideranças fizeram uso da
palavra.
José
Gonçalves chegou denunciar que a polícia militar foi acionada por uma
diretora escolar do município para intimidade membros do comando de
greve que faziam piquete em frente à escola. “Só faltava esse agora”,
confessou Gonçalves.
Valores
recebidos pela Prefeitura de Patos através do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação – FUNDEB foi exposto aos presentes, bem como os valores
repassados ao município pelo Fundo de Participação do Município – FPM.
Janeiro: R$ 1.909.856,28 e R$ 5.194.004,86 / Fevereiro: R$ 2.382.019,50 e
6.089.672,47/ Março: R$ 1.516.542,99 e R$ 3.984.360,98/ Abril: R$
1.982.534,44 e R$ 4.788.008,06 valores do FUNDEB e FPM, respectivamente.
Ao
fazer uso da palavra, os servidores municipais fizeram coro com algumas
lideranças e sugeriram greve geral dos trabalhadores. “Vamos analisar a
questão, mas não descartamos a possibilidade”, disse Carminha Soares,
presidente do SINFEMP.
PatosOnline
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