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| Fernanda Ellen, 11 anos |
A perita médica do Laboratório de DNA do Instituto de Polícia Científica (IPC), Carmen Leda Gambarra, informou na tarde desta quarta-feira (17), em entrevista ao programa Correio Debate, da 98 FM, que ficará muito difícil identificar se a garota foi estuprada, devido ao avançado estado de decomposição. O único recurso utilizado para tentar descobrir se houve esse crime é o exame que será feito na calcinha da criança, que esteve enterrada com a vítima por três meses e pode conter células masculinas.
“É muito complicado identificarmos se houve estupro ou não, porque o único objeto analisado é a calcinha dela que ficou enterrada junto com o corpo. Acho difícil sabermos nesta semana se esse outro crime também aconteceu”, afirmou a perita.
Carmen trabalha na Gerência Executiva de Laboratório Forense (GELF) e falou que todos os esforços estão sendo feitos para elucidação do caso. Os peritos fizeram a identificação do cadáver através de ossos e dentes da estudante.
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| Local onde o corpo foi encontrado |
Entenda o caso
Fernanda Ellen, 11 anos, desapareceu no dia 07 de janeiro de 2013, depois de ter ido à escola no bairro Alto do Mateus buscar o boletim de notas. Desde o primeiro momento, várias informações e pistas surgiram, mas nenhuma havia levado ao paradeiro da menina.
Após 90 dias de investigações, a polícia chegou até a casa do vizinho da vítima, Jeferson Luiz de Oliveira (25), e encontrou um corpo enterrado na casa do rapaz. Ele foi preso no último dia 8 de abril e confessou ter matado a estudante.
Jeferson Luiz foi reconhecido por uma garota de programa que havia recebido o celular da criança em uma casa de prostituição da Rua da Areia, no Centro de João Pessoa. O acusado trocou o aparelho por pedras de crack.
Portal Correio


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