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Projeto percorrerá todas as Comarcas da PB para ouvir crianças e adolescentes |
Na solenidade, o desembargador Abrahn Lincoln falou da preocupação do Tribunal de Justiça, como Poder de Estado, em buscar os meios para proteger as crianças e os adolescentes vítimas da violência sexual. Ele lembrou de outras iniciativas, a exemplo da implantação dos juizados especiais da violência doméstica contra a mulher, instalados em João Pessoa e Campina Grande, que também vieram para combater a impunidade dos agressores.
Na apresentação do projeto, o juiz coordenador da Infância e da Juventude, Fabiano Moura de Moura, enalteceu a iniciativa pioneira do Tribunal de Justiça da Paraíba, que inaugura essa modalidade de forma itinerante para ouvir as crianças nos pequenos municípios do Estado. “Com certeza a impunidade será reduzida de forma considerada”, disse o magistrado, ao revelar que em estados onde esse serviço já funciona, o percentual de responsabilização aumentou de 4% para 80%.
A ONG assinou recentemente um Termo de Cooperação Técnica com o Conselho Nacional de Justiça para treinamento de equipes multidisciplinares nos tribunais de Justiça do país. “A escuta do Judiciário evita a revitimização. A criança precisa desse apoio e do acompanhamento psicossocial”, afirmou Gorete Vasconcelos.
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