segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PF prende tatuador que importava LSD e ecstasy da Holanda, para revender em Campina Grande

As drogas chegavam ao Brasil pelos Correios e Telégrafos, segundo o delegado Ricardo Melo, da PF em Campina Grande
 Droga apreendida em São Paulo
 Foto: Divulgação Polícia Federal
A Polícia Federal prendeu em flagrante, em Campina Grande (a 122 quilômetros de João Pessoa), um tatuador identificado como ‘Diego Chico Preto’, na manhã desta segunda-feira (26). Ele é acusado de importar da Holanda comprimidos de ecstasy e LSD. As drogas chegavam ao Brasil pelos Correios e Telégrafos, segundo o delegado Ricardo Melo, da PF em Campina Grande.
No momento da prisão, a Polícia Federal apreendeu com Diego 250 comprimidos de
 ecstasy e duas cartelas contendo 50 comprimidos de LSD.  O tatuador seria
uma espécie de distribuidor das drogas na segunda maior cidade da Paraíba. A PF confirmou que os comprimidos seriam comercializados em festas da cidade.
Segundo a Polícia Federal um comprimido do ecstasy poderia ser vendido entre R$ 25 e R$ 70. Ele contou aos policiais que a “encomenda” já tinha comprador certo. Esta seria a terceira vez que Diego teria importado drogas através da ECT.
Ainda de acordo com o delegado, a Polícia Federal da Paraíba chegou ao tatuador após a prisão de duas mulheres em São Paulo na última quinta-feira (22). Elas receberam o carregamento holandês e, em seguida, fizeram a distribuição da droga para várias cidades brasileiras, dentre elas, Campina Grande.
“A Polícia Federal de São Paulo informou a PF de Campina de que uma encomenda de drogas seria entregue ao tatuador. Policiais fizeram uma campana no local e apreendemos os produtos momentos depois de entregue pelos Correios no estúdio de tatuagem”, revelou o delegado.
Ricardo Melo informou que os policiais fizeram uma varredura no estúdio do acusado localizado no Edifício Ramos, situado na Praça da Bandeira, centro da cidade e, durante uma vistoria no local, conseguiram localizar as drogas.
 ‘Diego Chico Preto’ foi interrogado na sede da PF e, em seguida, se submeteu a exames de corpo de delito e foi encaminhado para a Penitenciária Regional Raimundo Asfora, conhecido como presídio do Serrotão, em Campina Grande.

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