
A
Empresa FIBRA que está encarregada através de processo de terceirização
da saúde para administrar a Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos,
promoveu mais uma série de demissões de funcionários entre essa quinta e
sexta-feira, dias 29 e 30, respectivamente. As demissões podem chegar a
30.
Alguns
funcionários demitidos confessaram a reportagem que as Carteiras de
Trabalho foram recolhidas pela FIBRA a cerca de sete meses para serem
assinadas, mas foram devolvidas sem que essas tivessem a finalidade
confirmada.
Um
funcionário da administração, que pediu para não se identificar,
confessou que viu um colega ser assediado moralmente durante sua
demissão. “Eu estava conversando com um colega sobre nossa demissão
quando chegou à pessoa que o iria substituir e pediu a sala. Eu fiquei
indignado, pois estava preparando o meu material para deixar tudo em
ordem, pois sabia que teria que deixar a sala, mas não ser enxotado
depois de passar meses contribuindo no setor. Isso é humilhante”,
confessou.
A FIBRA
está “re-terceirizando” serviços. Uma das empresas que foi contratada
para limpeza da Maternidade chegou a pagar os funcionários com cheque
sem fundos e gerou contestação. A Câmara Municipal dos Vereadores
promoveu audiência pública para discutir sobre a FIBRA. No dia da
sessão, alguns funcionários levaram faixas com dizeres de que a
escravidão acabou.
Um
conselheiro de saúde do Município de Patos disse que a FIBRA recebe em
média 26 Milhões de Reais ao ano, mas está economizado recursos, pois
quanto mais economiza mais sobra para a Empresa que administra esses
recursos. O Tribunal de Contas do Estado – TCE já reprovou a
terceirização no setor de saúde, mas o governador Ricardo Coutinho – PSB
segue sem dar atenção e recorreu da decisão judicial.
A FIBRA é uma empresa com sede em São Paulo-SP, mas responde por processos judiciais em Mato Grosso e Rio de Janeiro.
A redação
do Patosonline.com fica a disposição para os administradores da FIBRA,
em Patos, se posicionar sobre os fatos expostos.
Fonte – Patosonline.com
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