Um crime com enredo de filme policial.
Assim
podemos definir a história que teve como vítima a jovem Patrícia
Cardoso Netto, 29, estrangulada até a morte no último domingo, 7, dentro
da humilde residência de número 136, em um dos trechos da Rua Pau
D’Arco, no bairro do Feitosa, periferia de Maceió.
O
assassino foi o próprio marido, o jovem Ednaldo Merencio da Silva, 27.
Apesar do crime ter acontecido no último final de semana, somente no
inicio da noite desta quarta-feira, 10, é que Ednaldo, se dizendo
arrependido, ligou para a Polícia Militar (PM) e confessou a morte da
mulher.
O assassino, que aguardou a polícia em casa, falou e relatou como era sua vida de casado e os motivos do assassinato.
O casal se uniu em 13 de setembro de 2012, na cidade de Santa Amaro, Estado de São Paulo, onde nasceram.
Com
poucas alternativas de emprego Ednaldo e Patrícia decidiram arriscar a
vida em Maceió, onde conseguiram alugar uma casa nas proximidades do
Terminal Rodoviário João Paulo Segundo.
Disposto
a melhorar de vida o homem conseguiu um emprego na função de técnico de
som automotivo em uma empresa no bairro do Tabuleiro, parte alta da
cidade.
Mas
a vida de Ednaldo escondia um passado sombrio. Ele já tinha sido preso
em São Paulo por porte ilegal de arma de fogo e em Maceió se
“aprofundou” no submundo das drogas.
Mas
os problemas – segundo sua narrativa ao portal – eram logo esquecidos
devido a alegria de Patrícia lhe dar o primeiro filho. Porém, um detalhe
atrapalhava a sua alegria de pai. A jovem esposa não queria a criança e
no domingo ao chegar em casa foi surpreendido por ela que revelou que
havia feito um aborto.
Sob
efeito de droga e tomado por uma ira incontrolável, devido à notícia de
não ser mais pai, Ednaldo discutiu com a esposa e em meio à confusão
lhe estrangulou. Desacordada e caída ao chão, Patricia ainda dava sinais
de vida, mas a raiva do marido o levou a asfixia-la até a morte com um
cadarço de tênis.
Após
se certificar que a esposa estava morta o criminoso levou o corpo até
uma fosse, no quintal de casa, onde jogou seu corpo, que para não ser
descoberto, teve o cuidado de tapar com cimento o local que somente foi
aberto nesta noite por equipe do Corpo de Bombeiros (CB).
Perplexos
com o crime um grupo de vizinhos começou a protestar na frente da casa
onde estava o assassino que foi levado por equipes do Batalhão de
Policiamento de Eventos (BPE) para a Delegacia de Homicídios (DH) onde
foi ouvido por um delegado plantonista.
@Folhadosertao
Emergencia190
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