Residência em Pium, onde a polícia apreendeu duas máquinas de confeccionar cartões |
Casa do suspeito tem grande área de lazer |
membro da quadrilha, mas apreenderam duas máquinas de confeccionar cartões. O proprietário do imóvel, identificado como Ricardo de Oliveira, mineiro de Belo Horizonte, pulou o muro e fugiu assim que a polícia chegou à residência.
A casa, segundo o delegado Wellington Guedes, foi alvo de um dos 32 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. Já o mineiro, faz parte da lista que incluiu outros 27 mandados de prisão temporária.
Máquinas apreendidas |
“Também viemos para cumprir o mandado de prisão. Mas, infelizmente, o suspeito fugiu. A casa possui circuito interno de câmeras, o que pode ter ajudado ele a perceber a nossa chegada”, contou Wellington Guedes.
Polícia Civil prender outros suspeitos da operação Clone. Em Ponta Negra, na zona Sul de Natal, o alvo foi o paulista Dellio Souza Ferreira, natural de Santos. Para a polícia, ele é um dos estelionatários da quadrilha.
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Jéssica Rodrigues |
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Material apreendido durante o cumprimento dos mandados |
Segundo o delegado de Falsificações e Defraudações, Júlio Costa, a quadrilha aplicou golpes de cerca de R$ 3 milhões. "Eles compravam equipamentos para clonar cartões de crédito em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e falsificavam cartões aqui em Natal. Depois, aplicavam golpes no Rio Grande do Norte, em Alagoas, em Pernambuco e na Paraíba", contou o delegado.
Para clonar as tarjas magnéticas dos cartões de crédito, a quadrilha contava com o apoio de pelo menos três funcionárias de uma rede de supermercados com atuação em todo o Nordeste. Elas eram pagas por cada cartão clonado. Por cada dado de cartão clonado, cada uma delas recebia entre R$ 50 e R$ 100.
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