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Policiais militares conseguiram evitar, por conta de uma denúncia
anônima, mais uma explosão contra bancos na madrugada desta quinta-feira
(6). De acordo com a polícia, um homem de 29 anos foi preso em Baía da
Traição, Litoral Norte da Paraíba, preparado para detonar uma agência
bancária. Com ele, estavam mais dois suspeitos, que conseguiram fugir.
Segundo a polícia, um índio foi apontado pelo suspeito como chefe da
quadrilha da qual ele faz parte.
O capitão Alberto Filho, comandante da Companhia de Polícia Militar Independente de
Mamanguape,
contou que o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop) recebeu uma
denúncia de que cinco homens estavam circulando pela cidade em uma
caminhonete e estavam se preparando para cometer uma ação criminosa.
Quando os policiais foram até o lugar indicado pela denúncia, viram três
homens perto de uma garagem. Dois deles, com duas pistolas, correram
quando perceberam a presença da polícia. Um deles foi preso.
“Os policiais fizeram a abordagem e constataram que a caminhonete havia
sido roubada havia 15 dias na cidade de Baía Formosa, no
Rio Grande do Norte.
Dentro do veículo, havia três bananas de dinamite, cordel detonante,
três espoletas, uniforme militar e dois carregadores de pistola, uma
delas de uso restrito da Polícia Federal, que é a 9 mm”, afirmou o
capitão Alberto Filho.

Ainda de acordo com o capitão, o suspeito disse que não sabia onde o
grupo iria agir, pois o chefe do bando iria dizer na hora em que fossem
cometer a ação criminosa. “Nós não sabemos em que estado. Porém, como
eles estavam na Paraíba, há grande indício de que iriam agir contra
alguma instituição financeira do estado”, acrescentou. O suspeito disse
ainda que o chefe do grupo do qual ele faz parte é um indígena.
“Há cerca de três meses, a polícia já vinha investigando um índio
suspeito de ter participação nessas ações criminosas praticadas contra
bancos na Paraíba. Por isso, acreditamos que o depoimento dessa pessoa
tem fundamento”, enfatizou o capitão. No telefone do suspeito, que disse
ser a primeira vez que iria participar das ações criminosas, havia
vários telefones de pessoas do Rio Grande do Norte e de
Pernambuco.
O homem explicou à polícia que apenas quatro pessoas participariam da explosão. “Ele disse que o chefe alegou que
a cidade que seria atacada tem policiamento fraco
e que os três, com o apoio das armas de que dispunham, como espingarda
calibre 12, conteriam os policiais existentes na cidade”, detalhou o
capitão Alberto Filho.O suspeito foi autuado por posse ilegal de
explosivos, munições e receptação de veículo roubado.
“Sem sombra de dúvidas, a polícia deu um grande passo com essa prisão
para desarticular pelo menos um bando que vem atuando contra o estado da
Paraíba”, declarou Alberto Filho, comandante da Companhia de Polícia
Militar Independente de Mamanguape.
O suspeito disse à polícia que é do Rio Grande do Norte, mas que estava
morando há um ano e oito meses em Manaíra, orla marítima de
João Pessoa.
Do G1 PB
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