Diretor técnico afirmou que sequência de erros deve ter ocasionado a troca.
Corpos foram liberados na tarde desta segunda-feira (12), diz hospital.
O Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa informou na tarde desta segunda-feira (12) que vai abrir sindicância para apurar qual a culpa do hospital na troca dos corpos de dois pacientes. De acordo com o Edvan Benevides, diretor técnico do Trauma, caso a sindicância, que será concluída em até 45 dias, aponte erro por parte de profissionais do hospital, todas as medidas cabíveis devem ser tomadas.
Ainda conforme a direção técnica do hospital, os corpos que haviam sido trocados e enviados novamente para a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) para novo processo de necrópsia foram liberados para reconhecimento de familiares por volta das 17h desta segunda.
“Um dos corpos, que já estava sendo velado por engano, já possuía atestado de óbito. Por conta disto o corpo não pôde ser liberado com maior rapidez. A informação que nos foi dada é de que até o final desta segunda, os dois corpos sejam reconhecidos corretamente e liberados para os respectivos velórios, tendo em vista que o outro corpo já se encontrava disponível para nova identificação”, comentou Benevides.Ainda conforme a direção técnica do hospital, os corpos que haviam sido trocados e enviados novamente para a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) para novo processo de necrópsia foram liberados para reconhecimento de familiares por volta das 17h desta segunda.
“Um dos corpos, que já estava sendo velado por engano, já possuía atestado de óbito. Por conta disto o corpo não pôde ser liberado com maior rapidez. A informação que nos foi dada é de que até o final desta segunda, os dois corpos sejam reconhecidos corretamente e liberados para os respectivos velórios, tendo em vista que o outro corpo já se encontrava disponível para nova identificação”, comentou Benevides.
onforme afirmou o diretor técnico do Trauma, a intenção do hospital é prestar toda a assistência necessária à família, incluindo auxílio psicológico, social e até financeiro em caso de dispêndio com velório. O diretor de assistência, Wladimir Kléber Silva, afirmou que o caso pode ser considerado uma sequência de erros. “Não vamos culpar ninguém, não estamos aqui para isso, apenas queremos saber como aconteceu e prestar assistência às famílias. Houve uma identificação errada por parte de uma das famílias tanto no hospital quanto no Gemol”, ressaltou.
O corpo que havia sido reconhecido e velado, como sendo Luiz Gonzaga Fonseca, de 69 anos, era na verdade de Francisco Roque da Costa, de 76 anos, de acordo com o Hospital de Trauma. O erro aconteceu quando o corpo de Francisco foi levado pela família de Luiz Gonzaga e velado. O mal entendido foi descoberto quando a família de Francisco Roque foi reconhecê-lo e encontrou o corpo de Luiz Gonzaga como sendo o corpo de seu familiar. Os corpos foram levados para o Gemol para nova necrópsia e reconhecimento da família.O diretor-geral da Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), Humberto Pontes, afirmou que o órgão não tem nenhuma responsabilidade pelo equívoco. "Nós liberamos o corpo que veio do hospital, já identificado. Quando assumimos a direção da Gemol, nós criamos o Número de Identificação de Cadáver (NIC). Hoje, seja de locais de crime ou de hospitais, o corpo já chega identificado", explicou.
Fonte- G1 Paraiba
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